Anália Franco (São Paulo 29/03/1858 - 20/01/1919), educadora e 
escritora, foi um exemplo de vocação bem direcionada e de completo 
êxito. Filha de Teresa Emília de Jesus e Antônio Mariano Franco Júnior, 
casou-se com Francisco Antônio Bastos em 1906. Estudou inicialmente em 
Resende sob orientação de sua mãe, professora. Em 1861, transferiu-se 
com a família para São Paulo, onde foi matriculada na escola dirigida 
pela mãe, tendo se formado como professora, aos quinze anos, em 1868. Em
 1876, ela e sua mãe mudaram-se para Guaratinguetá, onde lecionaram, e, 
posteriormente, para Jacareí. Em 1877, Anália volta à Capital para 
completar seus estudos normalistas, fomando-se em 1878 na Escola 
Normal.Depois de sua formatura, em 1878, sua vida foi de trabalho, 
fundando abrigos para órfãos, asilos, colônias regeneradoras, creches e 
escolas maternais em que aplicou seus próprios métodos de educação e 
ensino. Contemporaneamente colaborou, de forma bastante ativa, em 
revistas feministas, como A Mensageira, A Família e O Eco das Damas. 
Além de escrever para estas revistas literárias, criou também a sua 
própria revista: o Álbum das Meninas. Revista Literária e Educativa 
Dedicada às Jovens Brasileiras, cuja edição iniciou em 1898 e onde 
publicou a maior parte de seus contos e romances. Profundamente 
religiosa, optou pelo Espiritismo - fé que dividia com o marido, com 
quem trabalhou em várias obras espíritas. Em 1919, Anália Franco morreu 
de gripe espanhola, doença que vitimou tanta gente nessa época. Fonte: 
http://www.amulhernaliteratura.ufsc.br/analia_vida.html. Verbete 
organizado por Zahidé L. Muzart. Texto sugerido por Danielle Cristina.
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