sexta-feira, 30 de outubro de 2015

O COLEGIO STEFAN ZWEIG NA RUA PAULINA

Eu estava conversando com alguns  moradores sobre o Colégio Stefan Zweig ,fiquei sabendo que o Stefan Zweig antes de concluído ficou em algumas salas na rua Paulina próximo do atual ANNA TEIXEIRA PRADO ZACHARIAS , onde estudei de 1971 a 1979 e trabalhei nas eleições na 230 seção da 4ª zona eleitoral de 1986  a 1992.

RUA DO TOCO E PINGUELA DA MIRANDA

Os moradores mais antigos indicam a rua Antonio Gomes como rua do toco devido ao corte de enormes arvores que ficavam no meio da rua . No final da rua Miranda Jordão está o Córrego Capão do Embira (Av. Ver. Abel Ferreira) antes da canalização havia uma pinguela que nós atravessávamos para ir para a V. Formosa  e também havia um projeto de viaduto ligando Rua Miranda Jordão com  a rua Chagu . Os moradores são obrigados a andar quinze minutos até o campo do Paraguassú  para utlizar as linhas de ônibus 574J-Metrô Conceição- Term .V. Carrão e 3763-Metrô Tatuapé -Term .V. Carrão. Mais uma omissão da Prefeitura.

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

DIVA VERSUS MAFALDA

A grande pergunta na Vila Diva é porque no mapa de 2015 a Vila é formada só por quatro ruas : Lavínia Ribeiro , Bizarro da Nave , Padre Maurício e  o final da  Rua Gabriel de Resende.
A hipótese mais forte é que todos os nossos vizinhos eram vilas : V. Ema , V. Prudente , V. Santa Clara , V. Formosa , na década de 1940 , o  nome Chácara Mafalda era muito mal visto por significar atraso , local rural pelas imobiliárias . Por omissão da Prefeitura cria -se um novo bairro dentro de bairro já existente .Outro fato importante foi que a partir de 1960 os dois pontos finais dos ônibus V. Diva e V. Santa Clara marcaram a divisa dos bairros . A dona Diva e Dona Mafalda moraram na região , inclusive a Diva morou na Rua Gabriel de Resende e a Mafalda era filha do loteador Matteo Bei.

sábado, 24 de outubro de 2015

HOMENAGEM AOS BANDEIRANTES-Rua Antonio Reis e Gaspar Rodrigues

Os nomes das ruas Antonio Reis (chácara Belenzinho) e Rua Gaspar Rodrigues (Chácara Mafalda) foram Bandeirantes.

Antônio Fernandes dos Reis, Bandeirante do século XVIII. 

Gaspar Rodrigues foi Bandeirante quinhentista.

Fonte: dicionarioderuas.prefeitura.sp.gov.br

SIGNIFICADO DO NOME CAGUASSU

O primeiro nome da V. Diva era Sítio Caguassú nos mapas antigos .Eu pesquisei no site da Prefeitura e encontrei a rua Caguassú =Em Tupi significa: Mato Grande ou Mato Virgem.
Fonte :  dicionarioderuas.prefeitura.sp.gov.br

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

CANUTO DE ABREU

Silvino Canuto de Abreu (Taubaté, SP, 19 de janeiro de 1892 - São Paulo, 2 de maio de 1980) foi um farmacêutico, advogado, médico e pesquisador espírita brasileiro.
 Formou-se em Farmácia, aos dezessete anos de idade, pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro (1909), bacharelou-se em Direito pela Universidade do Rio de Janeiro (1916) e, além disso, concluiu também o curso de Medicina, em 1923, pela mesma Faculdade de Medicina já mencionada.

No campo jurídico, começou a advogar aos vinte e dois anos de idade, no contencioso do Banco Hipotecário do Brasil. No campo da Medicina escreveu inúmeros artigos referentes à Medicina Social. Foi fundador e presidente da Associação Paulista de Homeopatia. Como clínico, jamais aceitou qualquer retribuição, direta ou indireta, pela prestação de seus serviços.
Membro de várias entidades assistenciais, dedicou particular cuidado à criança abandonada, tendo fundado orfanatos no Rio de Janeiro. Tornou-se colaborador, a partir de 1934, de uma das mais antigas instituições de assistência à infância em São Paulo, a Associação Feminina Beneficente e Instrutiva, fundada em 1901 pela professora Anália Franco. Juntamente com Cleo Duarte, empreendeu reformas e construções em internatos para meninos e meninas.
Desde cedo vivenciou os fenômenos mediúnicos, já que, conforme afirmou, toda a sua família era constituída de médiuns.
Atraído desde jovem pelos estudos bíblicos, empreendeu uma versão direta dos Evangelhos gregos, tomando por base o mais antigo manuscrito do Novo Testamento.
Senhor de vasta cultura, pesquisou em bibliotecas e arquivos do Brasil e da Europa, em particular na do Museu Britânico, na do Vaticano e na Biblioteca Nacional de França, em Paris. Ao longo de sua vida e de suas viagens ao exterior conseguiu amealhar livros e documentos raros, formando vasta biblioteca, que ascendia a mais de dez mil volumes, especializada em metapsíquica, parapsicologia e temas correlatos. Durante a Segunda Guerra Mundial, quando as tropas alemãs invadiram a França, tornou-se depositário de alguns documentos históricos que estavam em poder da Sociedade que dirigia os destinos do Espiritismo naquele país.
Profundo conhecedor da História do Espiritismo, no Brasil e no mundo, teve publicados, na revista "Metapsíquica", vários artigos abordando eventos ocorridos no país até o ano de 1895, detendo-se na atuação do Dr. Bezerra de Menezes.[1]
Em 1953 deu início à publicação de uma série de artigos sob o título O Livro dos Espíritos e sua tradição histórica e lendária, que tiveram continuidade até 1954. Estes artigos foram reunidos e publicados em livro, com o mesmo título.
Em abril de 1957, quando das comemorações do I Centenário do lançamento de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec, integrou a comissão organizadora das festividades, que fez publicar, em edição bilíngue, a referida obra, tal qual foi lançada pelo Codificador em 18 de abril de 1857.
FONTE:    wikipedia


REGENTE FEIJO

Quem foi Regente Feijó?
Diogo Antônio Feijó, conhecido como o Regente Feijó se tornou padre em 1809, exercendo o sacerdócio nas cidades de Parnaíba, Guaratinguetá e Campinas.
Foi professor de história, geografia e francês. Mais tarde, se mudou para Itu, onde exerceu seu primeiro cargo político como vereador.
Em 1821, foi eleito deputado junto às Cortes Gerais e Extraordinárias de Lisboa. No entanto, por defender idéias separatistas, foi perseguido pela Coroa Portuguesa e acabou se exilando na Inglaterra.
Após a Proclamação da Independência voltou ao Brasil e assumiu o cargo de deputado geral por São Paulo nos anos de 1826 e, mais tarde, em 1830. O padre se destacou no cargo por sua defesa ao fim do celibato para os padres e por suas críticas ao governo de Dom Pedro I.
Depois foi senador pelo Estado do Rio de Janeiro até 1839, quando uma paralisia do lado esquerdo do corpo obrigou-o a permanecer em São Paulo para tratamento, tendo voltado ao Rio de Janeiro para assistir à coroação de D. Pedro II.

Participante da articulação da Revolução Liberal de 1842, foi preso em Sorocaba e levado para Vitória (ES). Libertado após poucos meses, apresentou sua defesa no Senado em 1843.
Faleceu em São Paulo, em novembro do mesmo ano, aos 59 anos, antes da promulgação da sentença no processo movido contra ele no Senado. 

O município do Estado de São Paulo, Regente Feijó, foi assim batizado em homenagem ao primeiro regente uno do Império. Seus restos mortais encontram-se na cripta da Sé de São Paulo.
Fontes: http://pro-memoria-de-campinas-sp.blogspot.com/
http://educacao.uol.com.br
Autor: Hugo Xavier

sábado, 17 de outubro de 2015

ELEONORA CINTRA

Eleonora Cintra nasceu em 1870 na cidade de Amparo, São Paulo. Substituiu Anália Franco na direção do Asilio da Capital Paulista. Dama das mais distintas de São Paulo, deixava o conforto do seu lar luxuoso para cuidar daquelas pequenas criaturas sedentas de amor, órfãos de pais, de carinho e de beijos. Quando D. Anália Franco faleceu, D. Eleonora, embora comungando outros ideais religiosos, assumiu a direção do Asilo Anália Franco, e, com o seu prestígio social e sua fortuna pessoal, conseguiu construir dormitórios modernos, ampliar as acomodações, e com o auxílio de um higienista, reformar e modernizar o estabelecimento. Já que a enfermidade, os anos, e as canseiras de sua excelsa fundadora, não permitiram realizar essas obras nos últimos anos de sua vida. D. Eleonora continuou a obra de D. Anália Franco.
fonte:www.dicionárioderuas.prefeitura.sp.gov.br

ANALIA FRANCO

Anália Franco (São Paulo 29/03/1858 - 20/01/1919), educadora e escritora, foi um exemplo de vocação bem direcionada e de completo êxito. Filha de Teresa Emília de Jesus e Antônio Mariano Franco Júnior, casou-se com Francisco Antônio Bastos em 1906. Estudou inicialmente em Resende sob orientação de sua mãe, professora. Em 1861, transferiu-se com a família para São Paulo, onde foi matriculada na escola dirigida pela mãe, tendo se formado como professora, aos quinze anos, em 1868. Em 1876, ela e sua mãe mudaram-se para Guaratinguetá, onde lecionaram, e, posteriormente, para Jacareí. Em 1877, Anália volta à Capital para completar seus estudos normalistas, fomando-se em 1878 na Escola Normal.Depois de sua formatura, em 1878, sua vida foi de trabalho, fundando abrigos para órfãos, asilos, colônias regeneradoras, creches e escolas maternais em que aplicou seus próprios métodos de educação e ensino. Contemporaneamente colaborou, de forma bastante ativa, em revistas feministas, como A Mensageira, A Família e O Eco das Damas. Além de escrever para estas revistas literárias, criou também a sua própria revista: o Álbum das Meninas. Revista Literária e Educativa Dedicada às Jovens Brasileiras, cuja edição iniciou em 1898 e onde publicou a maior parte de seus contos e romances. Profundamente religiosa, optou pelo Espiritismo - fé que dividia com o marido, com quem trabalhou em várias obras espíritas. Em 1919, Anália Franco morreu de gripe espanhola, doença que vitimou tanta gente nessa época. Fonte: http://www.amulhernaliteratura.ufsc.br/analia_vida.html. Verbete organizado por Zahidé L. Muzart. Texto sugerido por Danielle Cristina.

BIOGRAFIA DE STEFAN ZWEIG

Stefan Zweig, nasceu em 1881, na Áustria. Foi o autor de formosos livros que valorizam o patrimônio intelectual da humanidade, tinha alcançado uma das maiores popularidades no mundo inteiro. Pertenceu a uma classe de escritores, que há séculos trabalham para o maior número de leitores, prestando ótimos serviços a cultura de sua época, pela vulgarização da história, da arte, da ciência e da filosofia. São autênticas obras de arte: "Maria Antonieta", "Maria Stuart", "Luta Contra o Demônio". Novelista notável escreveu: "Amok", "Destruição de um Coração", "24 horas na vida de uma mulher", "Confusão dos Sentimentos". Balzac, Dostoiewsky, Charles Dickens, Tolstoi, Casa Nova, Noetzche, Stendhal, Freud, Fouche "o perfeito traidor", todos passaram pela crítica de sua pena, que legou a literatura moderna biografias e estudos notáveis pela força, vivacidade e certeza de observâncias. O último de seus trabalhos foi: "Brasil país do futuro", publicado simultâneamente no Rio de Janeiro e em outros grandes centros. Antes de suicidar-se escreveu uma comovida carta em que ele e a esposa se despediam do Brasil e agradeciam a hospitalidade recebida na hora triste da pobreza e do exílio. Faleceu em Petrópolis - Rio de Janeiro, no ano de 1942.Fonte: www.dicionarioderuas.prefeitura.sp.gov.br. A casa Stefan Zweig em Petrópolis (RJ) , onde ele viveu fica seu memorial , o site é muito interessante com fotos , documentários ,a carta de despedida antes do seu suicídio .O nome do  Colégio Stefan Zweig na V. Ema/V.Diva é em sua  homenagem .

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

SIGNIFICADO DOS NOMES DE RUAS -MIRANDA JORDÃO E MONTEMAGNO

RUA MIRANDA JORDÃO

O Dr. Carlos Augusto de Miranda Jordão nasceu no ano de 1854. Formou-se engenheiro civil em 1870, pela Universidade de Gand, Bélgica. Ao regressar ao Brasil foi engenheiro da Estrada de Ferro Central do Brasil. Ocupou diversos cargos importantes. Foi condecorado pelo Imperador D. Pedro II com a Ordem da Rosa e pelo Rei da Bélgica com a Comenda de São Leopoldo. Faleceu no Rio de Janeiro em 1939. 
 
AVENIDA MONTEMAGNO

Montemagno é o nome de uma aldeia italiana na Toscana. Este nome foi dado pelo Sr. Matteo Bei, o loteador, em homenagem à sua vila de origem.
 FONTE :dicionarioderuas.prefeitura.sp.gov.br

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

A IMPORTÂNCIA DA AUSTRIA NA HISTÓRIA DE NOSSA REGIÃO

Apesar do poeta Stefan Zweig escrever em alemão,  ele era  austríaco de origem judaica, foi perseguido pelos nazistas , chegando ao Brasil , morou em Petrópolis onde foi vigiado pela Ditadura Vargas .Eu li a sua biografia que merece um destaque dos próximos posts sobre os nomes de ruas e escolas . A família Gottrich era austríaca . retificando o meu engano no post  anterior sobre a influência alemã na região.

A INFLUÊNCIA ALEMÃ NA REGIÃO

O bairro da Vila Ema tem uma forte influência alemã, foi fundado pelo alemão Victor Nothmann, esposo de Emma Nothmann que fez homenagem a ela batizando o bairro com seu nome, Francisco e Maria Fett , Hernann Frank foram proprietários de muitas terras . Os poetas alemães são homenageados  nas ruas Schiller (atual Solidônio Leite ) , Uhland e nome do Colégio Stefan Zweig. Na Vila Santa Clara havia a escola alemã e a fundição alemã e a chácara do sr. Hernann Frank e a  família Gottrich. Na Vila Diva o nome do  Escola Estadual Professor André Ohl , Padre Otto Maria Boehm e o poeta Gottord Ephaim Lessing são germânicos

domingo, 11 de outubro de 2015

OS COMERCIANTES JAPONESES

O comércio da V. Diva , V. Santa Clara e V. Invernada é marcado por japoneses : Farmácia Sigueta, Higa , Bazar das Crianças , Center Diva , Bazar do Ponto , Koga Koga , Supermercado Kyuna-Escadinha , Supermercado Tamos Aí , Perfumaria Takeo, Pick Nick e o clube japonês Okinawa que contribuiram para o desenvolvimento da região.

sábado, 3 de outubro de 2015

São Mateus: a cidade da Família Bei

A história de São Mateus remonta ao século XIX. Mais precisamente ao ano de 1.842, época em que existia uma fazenda de propriedade de João Francisco Rocha, onde se criavam cavalos, carneiros e bois. Posteriormente, a fazenda foi adquirida por Antônio Cardoso de Siqueira, que optou por dividi-la em 5 (cinco) glebas. Já no século XX, na década de 40, tudo não passava de uma grande fazenda: a Fazenda Rio das Pedras. Em 1.946, uma gleba de 50 alqueires de terras foi vendida à Família Bei (Mateo e Salvador Bei), dando origem a fazenda São Mateus. Dois anos depois da aquisição das terras, em 1948, Mateo Bei, o patriarca da família, decide lotear a área e vende os primeiros lotes com total sucesso, surgindo dessa iniciativa o bairro de São Mateus. Para personalizar a importância dela, foi celebrada a primeira missa em ação de graças, no dia 8 de Dezembro do mesmo ano, pelo bispo Dom Antônio de Macedo. "Cidade São Mateus" foi o nome escolhido por Salvador Bei, em homenagem ao pai, Mateo Bei, que mais tarde teve seu nome dado, também, à primeira avenida do bairro (atualmente, o principal ponto de referência do bairro). O termo cidade foi empregado porque todos da Família Bei tinham convicção de que o bairro um dia se transformaria em uma grande cidade. Em 1946 foi iniciada a abertura das ruas da região. Foram usados burros para que fosse aberta aquela que viria a ser a Avenida Mateo Bei, exatamente no marco "zero", na Avenida Caguaçu, mais tarde Avenida Rio das Pedras. Mateo Bei foi, também, um lutador incansável que se dedicou à formação cultural e sócio-econômica de São Mateus. Foram muitos anos de perseverança e fé. O primeiro ponto comercial do bairro surgiu em 1949, o Empório do Eustáquio, seguido pelo Empório do Maninho no ano seguinte. Os lotes da Avenida Mateo Bei valorizavam a cada dia (o valor de um lote de 350 m² custava 7.500 cruzeiros). A Loteadora Bei Filho doava 500 telhas e dois mil tijolos aos novos proprietários (material este transportado das olarias em carros-de-boi), que, através de mutirões, levantavam suas casas. Bairro que tem uma história de lutas: São Mateus tem a oferecer a seus moradores uma perspectiva de desenvolvimento que foge à estagnação econômica e ao pessimismo de alguns. São Mateus tem proporcionado grandes possibilidades de investimentos em diversos setores, do comércio à industria e, claro, no mercado imobiliário. Crescimento rápido e desordenado, São Mateus registra oficialmente 78 bairros e 35 favelas, segundo dados da Prefeitura, de 1996. No âmbito residencial, percebe-se vários tipos de moradia: favelas, cortiços, casas, prédios e até pequenas mansões.
fonte: www.prefeitura.sp.gov.br

Matteo Bei : o loteador

                                                        
 Foi um dos grandes loteadores da zona leste de São Paulo, onde há uma avenida em sua homenagem, no distrito de São Mateus. Em São Vicente-SP há uma escola municipal e uma praça, com seu nome. Filho de Salvador Bei e Catarina Barsotti, nasceu em 30 de julho de 1880, em Montemagno, a poucos quilômetros da cidade toscana de Lucca na Itália. Com 19 anos emigra para o Brasil, fixando-se em São Paulo. Em São Paulo dedica-se a diversas atividades, até que resolve se concentrar no ramo imobiliário, comprando grandes áreas de terra e loteando-as. Loteou diversos terrenos em diversos bairros da Capital, inclusive criando alguns e levando o desenvolvimento para outros. Em 1905, casa-se com Paulina Mei, com quem teve cinco filhos. A imobiliária Matteo ¨& Sarti lotearam Chácara Mafalda e Chácara Belenzinho em 1922 , há um anúncio no acervo estadão em 1928 comprovando este fato. Faleceu em 11 de maio de 1946, em São Paulo.
fonte : wikipedia e livro Cidade em pedaços de Aldaíza Sposati

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

AVENIDA SAPOPEMBA
A história da atual Avenida Sapopemba teve início ainda no século XIX. Naquela época, ela era conhecida como "Estrada de Sapopemba" e foi aberta para fazer a ligação entre os diversos sítios, chácaras e fazendas da região. De fato, por volta de 1880, a área urbanizada da cidade de São Paulo não ia além da atual Vila Gomes Cardim. Naquele período, a atual Vila Gomes Cardim. Naquele período, a atual Vila Regente Feijó (onde tem início a Av. Sapopemba) ainda não existia. Mas a antiga Estrada de Sapopemba já estava presente na geografia da cidade. No século XIX, existiam diversas estradas "rurais" que faziam a ligação do núcleo urbano de São Paulo com diversas localidades. Assim era a "Estrada de Sorocaba" (hoje R. da Consolação e a sua derivação para Pinheiros) e a "Estrada de Jundiaí" (hoje um trecho da Avenida São João, General Olímpio da Silveira e a sua continuação pela Água Branca). Todas essas antigas estradas (hoje Avenidas) sofreram alterações em seus traçados e, principalmente, em suas denominações. Daí a importância da Av. Sapopemba para a cidade de São Paulo. Apesar de algumas retificações, ela permanece basicamente com seu traçado original e, mais importante, conservando a sua antiga denominação, ou seja, SAPOPEMBA. No início, ainda no século XIX, a estrada de Sapopemba (como o próprio nome já diz) era uma estrada de terra batida utilizada por tropeiros e pequenos sitiantes que por ela faziam chegar seus produtos até a cidade. Porém, uma grande transformação ocorreria já nos últimos anos do século XIX e princípios do século XX. O rápido processo de crescimento e urbanização pelo qual passou a cidade de São Paulo naquele período, fez com surgir diversos loteamentos entre a Moóca e o Tatuapé. Dentre eles, estavam a Vila Formosa e a Vila Prudente. Entretanto, todos os novos loteamentos (hoje bairros) conservaram o traçado da estrada de Sapopemba,uma vez que ela era por demais tradicional e uma histórica ligação de toda a Zona Leste até o centro da cidade. Entre 1910 e 1930, surge ao redor da estrada, numa antiga gleba de terra conhecida como Fazenda Sapopemba, o atual bairro. A sua protetora é Nossa Sra. de Fátima, cuja imagem foi trazida de Portugal. Essa é uma referência importante para a história de Sapopemba, uma vez que os seus primeiros moradores eram portugueses e espanhóis. Com a rápida urbanização de seu entorno, a antiga "Estrada de Sapopemba" perde essa característica, ou seja, de estrada rural. Porém, nas décadas seguintes ela ainda continuaria a ser conhecida com essa designação (de "estrada"). Os moradores, por sua vez, não se conformavam. A partir de 1940, iniciaram um movimento para a transformação da estrada em Avenida. Os seus reclamos ganharam eco na Câmara Municipal e, em 1950, era apresentado o primeiro Projeto de Lei que a transformava em Avenida. O autor foi o então vereador Jânio da Silva Quadros que assim se expressou: É absurda a denominação de "estrada" à verdadeira avenida de ligação, toda edificada, e da máxima importância social e comercial. Depois, além de outros inconvenientes, a atual denominação tem impedido a entrega. A respeito do nome SAPOPEMBA: Como se trata de um nome indígena (Tupi), não se sabe ao certo quando ele foi aplicado para denominar a região (isso antes da abertura da estrada). A explicação mais aceita para este nome é a seguinte: Sapó (raiz) + pema (que se projeta para fora) Esta era a denominação de algumas espécies de árvores cujas raízes se projetam para fora da terra e entrelaçam o tronco (grandes figueiras, gameleiras). Os estudiosos dizem que na região existiam esse tipo de árvore o que, por sua vez, determinou a aplicação do nome "Sapopemba". Texto elaborado por Luís Soares de Camargo. Logradouro oficializado através da Lei nº 4.484, de 03 de junho de 1954. Legislação anterior: Ato nº 972, de 24 de agosto de 1916. O Decreto nº 54.466, de 15 de outubro de 2013, estende a denominação da Avenida Sapopemba e fixa os seus pontos de referência.O processo administrativo nº 1994-0.059.825-4 é o que trata do assunto.FONTE: site :www.dicionarioderuas.prefeitura.sp.gov.br

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

HISTÓRICO : ADUTORA DO RIO CLARO

O primeiro projeto de adução do Rio Claro foi elaborado pelo senador e engenheiro José Mattoso Sampaio Corrêa, com assessoria do engenheiro Henrique de Novaes. Nesse mesmo ano, 1912, era proposta a adução de 60 mil metros cúbicos do Rio Claro. Como as nascentes estavam localizadas em sua propriedade, Sampaio Corrêa propôs executar todas as obras e mantê-las pelo prazo de vinte anos, revertendo então ao governo as obras e as terras. O governo lhe pagaria o volume fornecido por 75 réis por metro cúbico. Essa proposta foi rejeitada, alegando-se deficiência técnica, falta de dados e orçamentos e por demonstrar oportunismo por parte do engenheiro.
Em março de 1925, o engenheiro Sampaio Corrêa apresentou um novo anteprojeto de aproveitamento do Rio Claro, atualizado. A Repartição de Água e Esgotos iniciou os estudos desse sistema, por intermédio dos engenheiros Toledo Malta, Coelho da Rocha, Waldemar Brito, Carlos Charnaux, Arthur Rosa Junior, Mário Lima e Bráulio Borges.
O projeto foi revisto e aceito pela RAE em dezembro de 1925, que criou no ano seguinte uma comissão para executar as obras de adução.No final de 1938 foi concluída a primeira parte da estação de recalque de emergência, construída no quilômetro 78.Em 14 de junho de 1939 foi inaugurado oficialmente o primeiro trecho da adutora Rio Claro, entre os quilômetros 0 e 78, enquanto prosseguiam as obras do trecho superior entre os quilômetros 78 e 86, em Poço Preto.
fonte : Dossìê Sistema Rio Claro -Sabesp , 2009

A FOTO DO QUADRO MONTEMAGNO(ITALIA)-1922

                           

SITE :MERCADO LIVRE