quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018
segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018
quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018
Antonio Castilho Alcântara Machado de Oliveira (Escritor Modernista ) era filho de José Alcântara Machado.
Antônio Castilho de
Alcântara Machado d'Oliveira (São Paulo, 25 de maio de 1901 - Rio de Janeiro, 14 de abril de 1935) foi um escritor brasileiro.
Exerceria a
profissão de jurista, preferindo aos dezenove anos iniciar a carreira de
jornalista, a qual chegou mesmo a ocupar o cargo de redator-chefe do Jornal do Comércio.
Começou na
literatura primeiramente falando de pumas ao escrever críticas de peças
de festas para o jornal. No ano de 1925, viajou à Europa, onde já estivera
quando criança, e de onde se inspirou para escrever crônicas e reportagens que
viriam a dar origem ao seu primeiro livro Pathé-Baby (primeiramente
publicado em 1926), o qual recebeu um prefácio de Oswald de Andrade.
É interessante
notar que, apesar de demonstrar traços marcadamente de seu corpo modernistas já
desde essa primeira obra, composta de períodos curtos e rápidos de prosa
urbana, o autor não havia participado da Semana de Arte Moderna de 1922.
A partir daí,
escreveria diversos contos e crônicas modernistas, tomando parte, no ano
de 1926, junto com Antônio Carlos Couto de Barros, na fundação da
revista Terra Roxa e Outras
Terras, também de viés modernista.
Uma de suas obras
mais conhecidas é Brás, Bexiga e Barra Funda, uma coletânea de
contos. Publicada em 1928, trata do cotidiano dos imigrantes italianos e dos
ítalo-descendentes na cidade de São Paulo, expressando-se a narrativa numa
linguagem livre, próxima da coloquial. Mostrava as impressões duma São Paulo
imersa na experiência da imigração, que então vinha modificando os trejeitos da
cidade.
Na primeira edição,
o prefácio é substituído por um texto intitulado Artigo de fundo,
disposto como que em colunas de página de jornal, onde se lê: "Este livro
não nasceu livro: nasceu jornal. Estes contos não nasceram contos: nasceram
notícias. E este prefácio portanto também não nasceu prefácio: nasceu artigo de
fundo".
Por si só, tal
introdução revela viver a vida uma caraterística fundamental de sua obra: a
narrativa curta, a linguagem elíptica e cinematográfica, entrecortada e
justaposta, como uma colagem de cenas permeada pela oralidade informal, o que
possibilitava uma comunicação fácil e direta com o público. Brás,
Bexiga e Barra Funda revela ainda a preocupação em se descreverem os
habitantes e os costumes das pessoas que habitavam os bairros periféricos da
capital paulista, e, inadvertidamente, fez surgir um novo tipo de personagem na
literatura brasileira: o ítalo-brasileiro.
Conforme
sobrecitado, o livro é versado na vida urbana, em especial no espaço urbano de
São Paulo, nos bairros dos imigrantes (em sua maioria italianos), como já
indica o título, retratados na sua intimidade de todos os dias. O leitor é
levado a reconhecer e se familiarizar com esses arrebaldes, dos quais se
indicam os nomes e, por vezes, mesmo o número da casa ou do estabelecimento.
Para além dum
reconhecimento geográfico, descrevem-se também séries de valores em seus
queridos humanos presentes nesses moradores menos favorecidos, em se
evidenciando as suas peculiaridades comportamentais, tanto na forma de ver o
mundo, como na difícil condição de estrangeiros, assim como na expressão,
ilustrada pelo uso do português numa variedade linguística estigmatizada,
porque extremamente arraigada à gramática italiana, com influência no
vocabulário e nas construções.
Isso nos é mostrado
criticamente pela sua mãe por um narrador observador, distanciado, que impinge
as personagens com os seus próprios juízos; ou, alternativamente, por um
narrador onisciente, que adentra os personagens para recuperar a história pela
visão deles.
Constata-se, no
livro, também a importância dada à máquina, vista como o símbolo do futuro e do
progresso na pós-Revolução Industrial, personificada na obra de Alcântara pelos meios de
transporte: para além de identificadores da cidade, funcionam como parte do
enredo, por vezes servindo como inferência à posição social da personagem.
A narração
compõe-se a partir da sucessão cronológica, onde simultaneidade, anterioridade
e posterioridade desempenham um papel importante. A passagem do tempo é
demonstrada por saltos ou lacunas entre as partes do conto.
Suas
Obras
·
Pathé-Baby (1926), crônica de viagem.
·
Brás, Bexiga e Barra Funda (1927),
contos
·
Laranja da China (1928), contos
·
Mana Maria (inacabado), romance
·
Cavaquinho e saxofone (1940,
póstuma), crônicas e ensaios
Traduções[
·
Pathé-Baby, prefacio de Oswald de Andrade,
estampas de Paim, tradução em francês, notas e posfacio de Antoine Chareyre,
Paris, Editions Pétra, coleção "Voix d'ailleurs", 2013, 272p.
FONTE: wikipediaterça-feira, 20 de fevereiro de 2018
Av. Alcântara Machado -Radial Leste -Mooca -Biografia do Vereador e Escritor.
José de Alcântara Machado de Oliveira tinha os pseudônimos: Pero Peres e
Álvaro Álvares. Nasceu em Piracicaba, São Paulo, em 19 de outubro de 1875.
Bacharelou-se pela Faculdade de Direito de São Paulo em 1894. Nesse
estabelecimento de ensino regeu a cadeira de Medicina Legal e Higiene Pública.
Em 1925, tornou-se catedrático e de 1927 a 1930, as Arcadas o tinham como
vice-reitor e de 1931 a 1935, como seu diretor. Em 1911 foi eleito vereador da
Câmara Municipal de São Paulo, depois foi deputado estadual e em 1930
terminaria seu mandato de senador estadual. Como senador federal permaneceu na
Câmara Alta até a dissolução do Congresso. Ocupou a cadeira nº 1 da Academia
Paulista de Letras, cadeira esta criada por seu pai e que tinha como patrono o
seu avô, Brigadeiro José Joaquim Machado de Oliveira. A admissão à Academia foi
graças ao livro que o consagrou, "Vida e morte do Bandeirante".
Faleceu em 01 de abril de 1941, com 66 anos de idade. Nome oficializado pela
Lei 4.413 de 19 de outubro de 1953. Consignada nos planos da cidade como
avenida Leste. Começa na rua Figueira.
fonte:dicionarioderuas.prefeitura.sp.gov.br e academia.org.br ABLsegunda-feira, 19 de fevereiro de 2018
Carnaval na V. Diva -Malungos da rua 10(atualmente Escola de Samba Independente)
GRCES Malungos foi uma escola de samba de São Paulo, fundada no ano de 1987. Foi criada por Vera Regina, uma moradora do bairro do Caxingui, onde funcionou a primeira sede da agremiação, que posteriormente mudou-se para Vila Diva.[1]
A escola permaneceu por muitos anos filiada à UESP, disputando grupos menores do Carnaval Paulistano, até ser incorporada pelo antigo Bloco Independente, que adotou a denominação GRCES Malungos Independente.
fonte: wikipedia
sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018
quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018
Rua Americo Werneck -Água Rasa -Escritor e Prefeito de Belo Horizonte.
Escritor brasileiro, Americo Werneck, nasceu em Bemposta, Estado do Rio
de Janeiro, em 1885. Formado em Engenharia Civil, foi simultaneamente
industrial, agricultor e literato, exercendo também atividades políticas, não
só como deputado estadual, mas também como representante de seu Estado à Câmara
Federal. Colaborou em vários jornais, entre os quais: "O Jornal do
Comércio", "A Gazeta de Notícias" e "O País". Entre as
obras que deixou, merecem referênciais: "Graciema e Juraci"; o
romance "Morena"; a novela "A Arte de Educar os Filhos";
"Lucrecia", tragédia em 4 atos; "A Heroína da
Inconfidência"; "Judite"; o romance "Marido e Amante"
e "Ecos da Multidão". Faleceu em 1927.
Nascido na então província do Rio de Janeiro, em 1855, Américo Werneck
foi nomeado, em setembro de 1898, o segundo prefeito de Belo Horizonte. Werneck
havia cursado a Escola Politécnica do Rio de Janeiro, onde se diplomou em 1877.
Além de político, foi também escritor e colaborador de diversos jornais no Rio
e em Minas Gerais. Americo era também um apaixonado pela atividade agrícola e
dedicou boa parte de sua vida a esta atividade.
Durante o período da monarquia, militou ativamente na política por meio da Gazeta Sul Mineira, fundada pelo Partido Republicano. Em 1898, Américo Werneck foi eleito deputado à Assembléia Fluminense. Não tomou posse desse cargo para assumir a Secretaria da Agricultura, Comércio e Obras Públicas de Minas Gerais, a convite do então presidente do Estado, Silviano Brandão, cargo que ocupou, inclusive, simultaneamente à sua estada frente à Prefeitura.
Em 1898 é nomeado, pelo presidente do Estado, Silviano Brandão, prefeito de Belo Horizonte. Embora tenha permanecido por pouco tempo à frente da Prefeitura, alguns fatos relevantes ocorreram durante sua gestão. O escritório de representação de Minas Gerais no Rio de Janeiro foi extinto por Werneck, que também criou um Decreto que organizou as atribuições e serviços da Prefeitura. Em função de sua breve gestão (um mês e 14 dias), foram apensa estes os principais acontecimentos durante seu governo.
Após sua gestão em Belo Horizonte, Américo foi também prefeito de Águas Virtuosas de Lambari, terminou o exercício de seu mandato como deputado no Rio de Janeiro e publicou vários livros. Faleceu em 1927.
fonte : portal pbh. prefeitura de Belo Horizonte e dicionarioderuas.prefeitura.sp..gov.br Durante o período da monarquia, militou ativamente na política por meio da Gazeta Sul Mineira, fundada pelo Partido Republicano. Em 1898, Américo Werneck foi eleito deputado à Assembléia Fluminense. Não tomou posse desse cargo para assumir a Secretaria da Agricultura, Comércio e Obras Públicas de Minas Gerais, a convite do então presidente do Estado, Silviano Brandão, cargo que ocupou, inclusive, simultaneamente à sua estada frente à Prefeitura.
Em 1898 é nomeado, pelo presidente do Estado, Silviano Brandão, prefeito de Belo Horizonte. Embora tenha permanecido por pouco tempo à frente da Prefeitura, alguns fatos relevantes ocorreram durante sua gestão. O escritório de representação de Minas Gerais no Rio de Janeiro foi extinto por Werneck, que também criou um Decreto que organizou as atribuições e serviços da Prefeitura. Em função de sua breve gestão (um mês e 14 dias), foram apensa estes os principais acontecimentos durante seu governo.
Após sua gestão em Belo Horizonte, Américo foi também prefeito de Águas Virtuosas de Lambari, terminou o exercício de seu mandato como deputado no Rio de Janeiro e publicou vários livros. Faleceu em 1927.
sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018
Tradição dos oratórios nas fazendas , casas e comércios-nome de rua na Mooca e Av. no Pq São Lucas
O meu pai contava que nas fazendas do interior do Estado de São Paulo sempre tinha uma capela , um simples oratório. Essa tradição foi trazida pelos padres italianos. Na V, Diva , V.Formosa , Tatuapé e Água Rasa há muitas casas e comércios com oratório ou dentro de casa um pequeno oratório no quarto.Na minha casa nós temos um oratório.
A Congregação do Oratório, hoje Confederação do Oratório (Confoederatio Oratorii Sancti Philippi Neri), também conhecida como Oratorianos ou Ordem de São Filipe Néri, é uma sociedade de vida apostólica fundada em 1565, em Roma, por São Filipe Néri, para clérigos seculares, sem votos de pobreza e obediência, dedicando-se à educação cristã da juventude e do povo e a obras de caridade.
Reúne todas as congregações cujos membros são conhecidos como oratorianos ou filipinos, e pospõem aos seus nomes a sigla C.O., instituídas ao longo dos séculos, pela Santa Sé segundo o espírito da primeira, fundada em Roma, com a bula Copiosus in misericordia Deus (1575) do Papa Gregório XIII.
Atualmente, a Congregação do Oratório de São Paulo (Brasil), localizada no Parque São Lucas, (Região Belém — Arquidiocese de São Paulo), é o único oratório do mundo na língua portuguesa.
Foi fundado pelo padre italiano Aldo Giuseppe Maschi (1920-1999), que chegou ao bairro por acaso, já que fora enviado em missão a outra região de São Paulo. Mas se encantou com a população local e decidiu permanecer ali, onde havia uma pequena capela dedicada a Santo Antônio. No seu lugar, padre Aldo construiu uma grande paróquia, a Paróquia São Filipe Néri, tornando-se fundador e prepósito (prefeito ou prelado) da Congregação do Oratório de São Paulo.
Os padres atuais ampliaram a fundação, trazendo ao bairro um convento feminino, das Irmãs Auxiliadoras do Oratório, que já possui duas irmãs, além de uma vocacionada.
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