terça-feira, 28 de agosto de 2018

Bairro Ermelino Matarazzo -São Miguel Zona Leste de São Paulo

A região de Ermelino Matarazzo começou a se desenvolver por volta de 1926, com a chegada da ferrovia e com a construção da estação ferroviária Comendador Ermelino Matarazzo, na época correspondente ao desenvolvimento industrial de São Paulo. Tanto que as indústrias Matarazzo e Cisper instalaram suas fábricas no local. As áreas ao redor da estação foram loteadas e transformadas em vilas (como o Jardim Berlim, atual Jardim Belém).
No entanto, o processo de industrialização durou pouco, devido ao fato de que as indústrias passaram a preferir bairros próximos às rodovias, o que alterou radicalmente o perfil da região. Por oferecer terrenos mais baratos, e sem infra-estrutura, passou a receber uma grande massa de trabalhadores nordestinos e posteriormente italianos, atraídos pela Indústria da família Matarazzo, logo transformou-se em um bairro predominantemente residencial. Posteriormente, com a construção da Rodovia dos Trabalhadores, atual Rodovia Ayrton Senna, e com a proximidade do Aeroporto Internacional de Cumbica, o bairro voltou a receber indústrias, sobretudo químicas, que continuam funcionando na região. No entanto, segue aumentando o número de estabelecimentos comerciais e de serviço, refletindo a tendência à terceirização que ocorre por toda a cidade.
Em 1970 passou a contar com 200 telefones automáticos, implantados pela antiga Companhia Telefônica Brasileira - CTB, que utilizavam o milhar '4' do prefixo 297. Alguns 'cortes de área' ocorreram a partir de 1980, como a construção de novo centro de fios denominado Vila União, em áreas próximas a Itaquera. Atualmente, aproximadamente 80.000 terminais estão instalados no centro telefônico de Ermelino Matarazzo.
Em 29 de novembro de 2010 foi sancionada a Lei Municipal 15.342, de autoria do político Chico Macena, que estabelece a data de 7 de Fevereiro a ser comemorada como Dia de fundação de Ermelino Matarazzo.
O bairro é conhecido pelas diversas mobilizações sociais, vinculadas à Paróquia São Francisco de Assis, com o religioso e líder comunitário Padre Ticão. Entre as conquistas estão a USP Leste, a Fatec, a Unifesp, entre muitos outros.[1]
wikipedia

Industrial Italiano Francesco Matarazzo-Conde Matarazzo

Nasceu em Castellabate, uma pequena vila do sul da Itália, filho de Costabile Matarazzo e Mariangela Jovane, agricultores na região da Campânia.[4] Francesco aos 27 anos emigra para o Império do Brasil (1822-1889), em 1881, em busca de melhores condições de vida.[5] No desembarque, na Baía de Guanabara, perde a carga de banha de porco que trazia.[6] Com o pouco dinheiro que lhe sobra se estabelece na cidade de Sorocabaprovíncia de São Paulo, no comércio de secos e molhados. Alguns anos depois estabelece uma empresa de produção e comércio de banha de porco.[6]
Em 1890, muda-se para São Paulo e funda, com os irmãos Giuseppe e Luigi, a empresa Matarazzo & Irmãos. Diversifica seus negócios e começa a importar farinha de trigo dos Estados Unidos. Giuseppe participava da empresa com uma fábrica de banha estabelecida em Porto Alegre e Luigi com um depósito-armazém estabelecido na cidade de São Paulo.[6]
No ano seguinte, a empresa foi dissolvida e constituiu-se em seu lugar a Companhia Matarazzo S.A. que já conta com 41 acionistasminoritários.[6] Essa sociedade anônima passa a controlar também as fábricas de Sorocaba e Porto Alegre.
Em 1900, a guerra entre a Espanha e os países centro-americanos dificulta a compra do produto e ele consegue crédito do London and Brazilian Bank para construir um moinho na cidade de São Paulo.[7] A partir daí, seu império empresarial se expande rapidamente, chegando a reunir 365 fábricas por todo o Brasil.[7] A renda bruta do conglomerado chegou a ser a quarta maior do país, e 6% da população paulistana depende de suas fábricas, que, em 1911, passam a se chamar Indústrias Reunidas Fábricas Matarazzo (IRFM), uma sociedade anônima.
Sua estratégia de crescimento segue o lema "uma coisa puxa a outra". Para embalar o trigo, monta uma tecelagem. Para aproveitar o algodão usado na produção do tecido, instala uma refinaria de óleo, e assim por diante.
Recebeu do rei Vítor Emanuel III da Itália o título de conde por ter enviado à Itália mantimentos durante a Primeira Guerra Mundial (1914-1918). Admirador de Benito Mussolini, o conde chegou a contribuir financeiramente com o fascismo. Muitos dos operários em suas fábricas eram imigrantes italianos. Fora da colônia, Matarazzo era visto com desconfiança pela elite tradicional e pela nascente classe média urbana.[8]
Em 1928, participa da fundação do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP).[9]
Matarazzo morre em 10 de dezembro de 1937, após uma crise de uremia, na condição de homem mais rico do país, o italiano mais rico do mundo, com uma fortuna de 20 bilhõesde dólares estadunidenses, tendo a quinta maior fortuna do planeta na ocasião da morte, possivelmente sendo proprietário de 365 fábricas.[6][10]
fonte wikipedia e famosos que partiram

segunda-feira, 20 de agosto de 2018

462 anos da Mooca-o bairro dos Italianos

História

A sua fundação aconteceu em 17 de Agosto de 1556, 56 anos após o descobrimento oficial do Brasil pelos portugueses. Na época, as terras eram ocupadas por índios que se concentravam próximo ao Tameateí ou Tometeri, hoje o Rio Tamanduateí.[4] O nome do bairro é de origem indígena. Uma versão aventada é a de que ele teria surgido no século XVI, quando os primeiros habitantes brancos começaram a construir suas casas na região, sob o olhar curioso dos índios, que teriam exclamado Moo-oca! Numa tradução livre, algo como "Eles estão fazendo casas!", de moo, fazer e oca, casa.[5]
Além dessa etimologia, no entanto, o tupinólogo Eduardo de Almeida Navarro acrescenta outra possibilidadeː a de que o nome do distrito tenha se originado do termo tupi antigo mũoka, que significa "casa de parente", através da junção dos termos  (parente) e oka (casa).[6]

Formação e desenvolvimento


Prédio do antigo Cotonifício Crespi, comprado pela rede Extra Hipermercados.
A Mooca se caracteriza por uma intensa ocupação de italianos, cujos descendentes não abandonaram o distrito. Outras imigrações importantes foram de lituanos e croatas. Um nome intimamente ligado ao bairro é o do italiano Rodolfo Crespi, dono da que chegou a ser a maior tecelagem de São Paulo, o Cotonifício Crespi, fundado em 1896. Sucessivas ampliações da fábrica foram acompanhadas por construção de moradias para seus funcionários. Assim como a família Crespi, boa parte dos operários era de origem italiana. Desde 2006, o complexo fabril do antigo cotonifício é ocupado pelo hipermercado Extra, que promoveu um projeto polêmico e agressivo de reabilitação e ampliação dos edifícios, alterando sua integridade arquitetônica e construtiva.[7]

Estádio Conde Rodolfo Crespi, popularmente chamado de estádio da Rua Javari.
A imigração italiana está presente também nas tradições gastronômicas do bairro que, entre muitas cantinaspizzarias e doçarias, conta com alguns importantes nomes, como a doceria Di Cunto, a pizzaria São Pedro, a Pizzaria do Ângelo e o restaurante Don Carlini. Muitas famílias de origem napolitana ocupam o bairro até hoje. Para citar algumas, temos: MontoneMaranoCarraroPiagentiniBrissiCrivelari ,Sapia, Sacomani entre outros menos conhecidos Sendo uma região de passado industrial, foi uma das áreas da cidade onde se concentraram os imigrantes, em especial os italianos, que imprimiram certas marcas características do bairro, como algumas festas típicas, tais como a Festa de San Gennaro.[8] O distrito abriga, hoje, o Memorial do Imigrante, que traz informações sobre a imigração italiana no Brasil. É um distrito que ainda concentra algumas indústrias na cidade, mas é predominantemente residencial de classe média e de serviços. O distrito ainda sedia a Universidade Anhembi Morumbi e Universidade São Judas Tadeu, ambas de de classe média média e alta, e o tradicional clube paulistano, o Clube Atlético Juventus.

Fachada do Memorial do Imigrante.
Símbolo da imigração italiana, o tradicional Clube Atlético Juventus foi fundado no dia 20 de abril de 1924 por funcionários do Cotonifício Rodolfo Crespi.[9] Os grandes patronos do Clube eram Rodolfo e o seu filho Adriano Crespi, italianos da cidade de Busto Arsizio, na província italiana de Varese, próximo ao Piemonte. Rodolfo era simpatizante da Juventus, time de futebol da cidade italiana de Turim, enquanto o seu filho Adriano gostava da Fiorentina, de Florença. O nome Clube Atlético Juventus nasceu numa homenagem à Juventus, porém utilizando a cor lilás, da camisa da Fiorentina. Com o tempo, aquela cor arroxeada foi passando para o grená (vinho) utilizada até os dias de hoje. Existe uma outra versão que diz que a camisa é grená em homenagem ao Torino, o outro grande clube de Turim. Assim, teriam sido homenageados os dois clubes dessa cidade.
fonte wikipedia

quinta-feira, 16 de agosto de 2018

Av Montemagno- V. Formosa e seu significado


AVENIDA MONTEMAGNO
Localização: V. Formosa (V. Formosa) | Distrito: Vila Formosa
Montemagno é o nome de uma aldeia italiana na Toscana. Este nome foi dado pelo Sr. Matteo Bei, o loteador, em homenagem à sua vila de origem.
MAIS INFORMAÇÕES
Nomes Anteriores:
Avenida Conhecida Pelo Mesmo Nome
Prefeitura Regional:
Aricanduva / Carrao / Vila Formosa (SPAF)
Descrição Técnica:
Começa na Avenida Dr. Eduardo Cotching e termina na Avenida Antônio Manograsso.
CADLOG:
14.196-8
Processo:
41.871/68
Oficialização:
DECRETO nº: 15.516 de 07/12/1978
Via oficial p. leis 4.371/53, 5.969/62 e Dec. 10.491/73.
Legislação anterior:
Decreto 2.631, de 08 de julho de 1954

fonte:dicionariosderuas.prefeitura.sp..gov.br

terça-feira, 14 de agosto de 2018

Rua Mafalda -(filha do loteador Italiano Matteo Bei)V. Formosa e seu significado

RUA MAFALDA
Localização: Chac. Mafalda | Distrito: Vila Formosa
Mafalda Bei Cimieri nasceu em Montemagno , Lucca, Itália em 1922. Filha de Matteo Bei e de Paulina Bei. Foi casada com Guilherme Cimieri. Em 1922 a Família Bel através de Matteo Bei 
loteou a atual Chácara Mafalda e Chácara Belenzinho (V. Diva). Em homenagem a sua filha Mafalda, Matteo Bei, denomina de Chácara Mafalda um de seus loteamentos. Posteriormente, em 1954, Mafalda é também homenageada com nome de Logradouro.

MAIS INFORMAÇÕES

Nomes Anteriores:
Rua B
Prefeitura Regional:
Aricanduva / Carrao / Vila Formosa (SPAF)
Descrição Técnica:
Começa na Rua Hemisfério e termina na Rua Fábio
CADLOG:
12.496-6
Oficialização:
DECRETO nº: 2.631 de 08/07/1954
fonte:dicionarioderuassp.prefeitura.sp.gov.br