quarta-feira, 19 de dezembro de 2018
terça-feira, 13 de novembro de 2018
sexta-feira, 9 de novembro de 2018
Médico , Político , Jornalista e Ministro da Fazenda- Francisco de Sales Torres Homem-Visconde de Inhomerim-Rua da Mooca.
RUA VISCONDE DE INHOMERIM
Localização: Mooca | Distrito: Mooca
Francisco de Sales Torres Homem, Visconde de Inhomerim, nasceu no Rio de
Janeiro, em 29 de Janeiro de 1812. Formado em Medicina, foi por influência de
Evaristo da Veiga, o extraordinário redator da Aurora Fluminense, que se
dedicou com grande brilho à política, escrevendo em vários jornais. Fundou o
Jornal dos Debates no qual fez séria oposição ao Regente Feijó. Escrevendo
sempre para a imprensa, em 1842, por ocasião das revoltas liberais de São Paulo
e Minas, foi preso e deportado para a Europa. Em 1844, serenados os ânimos e de
volta ao Brasil, foi eleito deputado por Minas Gerais. Exaltado pelos
acontecimentos do Recife em 1848, em defesa deles escreveu o Libelo do Povo por
Timandro, trabalho em que a beleza da forma literária está ao par da violência
e dos conceitos. Fora então do parlamento, e sem atividade no jornalismo,
colaborou acidentalmente na Reforma, até 1854. Depois dessa data, voltou às
metas políticas, tendo tido a fraqueza de aceitar do Marquês de Paraná, a
nomeação de chefe de uma das Diretorias do Tesouro Nacional. Os liberais, seus
correligionários, não lhe perdoaram a aceitação do cargo e menos ainda ter ele
ido beijar agradecido a mão do imperador. Eleito novamente deputado em 1857,
agora pelo Partido conservador , empenhou-se em formidáveis campanhas ,
enchendo os anais do Congresso de luminosas páginas políticas, resultantes dos
debates com seus antagonistas. Em 1863, foi para a Europa , publicando antes um
violento protesto contra os que dirigiam a política da época. De volta do
estrangeiro, proferiu no Senado o famoso discurso em defesa do projeto que
declarava livres, todos os escravos nascidos no Brasil, projeto esse convertido
em lei do Império pelo decreto de 28 de setembro de 1871. Macedo, apreciando a
vida desse grande lutador, diz que a vaidade foi a sua grande fraqueza. Várias
vezes, de fato, levado por ela viu a sua carreira interrompida ou o seu
trabalho anterior inutilizado. Sales Torres Homem, apesar de sua exaltação, de
sua vaidade e de sua violência, foi o grande, o eloquente fulminador da
resistência, dos principais chefes conservadores contra a lei histórica de 28
de setembro. Visconde de Inhomerim pertenceu a várias Associações Científicas,
foi Conselheiro de Estado, membro do Instituto Histórico Brasileiro e membro do
Instituto de França. Faleceu em Paris em 3 de junho de 1876.
Logradouro oficializado através do ATO Nº 1392, de 29 de dezembro de 1919.
Outras Legislações: ATO Nº 1633/21, ATO Nº 1924/23, ATO Nº 139/31 (tratam do
prolongamento da via)
Nomes anteriores do logradouro: Rua 31, Rua 5 e Rua dos Emboabas.
Codlog: 09.198-7
MAIS INFORMAÇÕES
Nomes Anteriores:
Rua 31
Descrição Técnica:
Começa na Rua Borges de Figueiredo e termina na Rua Oratório. B. Moóca.
CADLOG:
09.198-7
Oficialização:
ATO nº: 1.392 de 29/12/1919
Francisco de Sales Torres Homem, Visconde de Inhomirim (Rio de Janeiro, 29 de janeiro de 1812 — Paris, 3 de junho de 1876), foi um advogado, jornalista, diplomata, escritor, médico e político brasileiro.
História
Filho do padre Apolinário e da mulata Maria Patrícia, conhecida como Maria "Você me Mata", neta da escrava Eva da Serra de Taubaté, Torres Homem, retratado como um macaco em caricaturas da época, apesar de ter sido mulato, é considerado o negro que conseguiu maior destaque durante o Império. Ele era contra a escravidão, mas escondia seu cabelo com perucas e usava pó de arroz para clarear a pele. Dava muita importância à aparência. Segundo ele, é "preciso não deixar os medíocres e tolos sequer essa superioridade: trajarem bem. As exterioridades têm inquestionável importância." (Campos, 1954, p.19). Fez parte de sociedades secretas republicanas e mais de uma vez desrespeitou o Império. Apesar disso, recebeu do Imperador o título de Visconde em 1871.
Foi deputado geral, presidente do Banco do Brasil[1] , ministro da Fazenda, conselheiro de Estado e senador do Império do Brasil.
foto : wikipedia fonte : dicionarioderuas.prefeitura.sp.gov.br wikipedia
quinta-feira, 8 de novembro de 2018
quarta-feira, 7 de novembro de 2018
segunda-feira, 5 de novembro de 2018
3 de novembro -Aniversário do Bairro Água Rasa-fundado em 1829
Água Rasa: sempre uma grata surpresa
Publicada em : 29/04/2011
O Ribeirão Tatuapé deu nome ao bairro
O ano era 1829. Uma grande chácara que pertencia a João Mariano foi vendida, no dia 2 de novembro, ao Pe. Diogo Feijó, uma das personalidades mais importantes do Império. Feijó batizou a área como Chácara Paraíso; surge aí o bairro da Água Rasa. Seu nome se deve ao Ribeirão Tatuapé, cujo leito era extremamente raso quando corria pela região. Limítrofe da Vila Carrão, Belém, Tatuapé, Mooca e Vila Formosa, contou em seu crescimento com imigrantes húngaros, italianos, lituanos e espanhóis.
Um dos seus pontos de referência é o Santuário Nossa Senhora de Lourdes, localizado a R. João Soares, 13. A capela inicial foi construída em louvor à Santa no ano de 1926. O Pe. Jorge Gemelder, em 1948, comprou parte do terreno em que estava a igreja e lançou a pedra fundamental da Matriz. A conclusão ocorreria 10 anos mais tarde, com a ajuda de campanhas populares. O Santuário também possui uma gruta da Virgem, que reproduz o local em que ela apareceu em Lourdes, no sul da França, além de pinturas dos artistas italianos Ferdinando e Henrico Bastiglia.
Atualmente, o bairro conta com aproximadamente 82 mil habitantes em uma área de 6,9 km2 segundo dados fornecidos pela Subprefeitura Mooca. Mesmo com um crescimento acelerado e a inexistência de um planejamento urbano, muitos optam por morar no bairro, pois ele possibilita ao residente trabalhar perto de casa. Isso porque, o distrito conta com mais de dois mil estabelecimentos comerciais e por volta de 620 prestadores de serviços. Além disso, o preço convidativo do metro quadrado - entre R$ 250 e R$ 400 - atrai novos moradores.
A Água Rasa ainda conserva características horizontais, porém a expansão do mercado imobiliário é evidente na região, principalmente, nas últimas duas décadas, o que fez com que o local ganhasse fortes pontos de verticalização. De acordo com Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE, não há submoradias no bairro.
O sistema de saúde é precário, embora o bairro conte com três postos de saúde, não tem hospital. Quanto às escolas: 17 são particulares e 17 estaduais. O aniversário da Água Rasa consta como no dia 3 de novembro, segundo o projeto de lei no 612/98, aprovado pela Câmara Municipal de São Paulo.
No último dia 30 de setembro a região já recebeu seu primeiro presente: a Pça. Xavier da Silveira foi entregue recuperada pela Subprefeitura Mooca. O local, com 8 mil m2, recebeu melhorias como mesas e bancos, além de um playground cercado com alambrado e tanque de areia. A Subprefeitura irá realizar reuniões com a comunidade para formar um grupo que auxiliará na conservação da praça.
Bairros que compõem o distrito da Água Rasa:
• Vila Canero • Vila Celeste • Vila Clotilde • Vila Diva • Vila Ema • Vila Haddad • Vila Invernada • Vila Leme • Vila Libanesa • Vila Lúcia Elvira • Vila Oratório • Vila Paulina • Vila Regente Feijó • Vila Rio Branco • Vila Santa Clara
Fonte:Revista IN
quarta-feira, 31 de outubro de 2018
91 anos da V. Zelina-bairro fundado por Lituanos em 1927.
Vila Zelina é um bairro no distrito de Vila Prudente, na cidade de São Paulo considerado o leste europeu paulistano..[1]
História
Não se sabe ao certo a data em que a Vila Zelina foi oficialmente fundada. Porém, sabe-se que em Outubro de 1927 já havia resquícios de moradores imigrantes eslavos ou, pelo menos, pessoas que transitavam por esta região, conhecida ainda no século 19como Baixos do Embauba. Cláudio Monteiro Soares Filho, um dos proprietários de grande parte dessas terras, resolveu então lotear o espaço em 1927 e vender, para que se povoasse o local, já que em Vila Prudente, bairro vizinho, as fábricas e a atividade comercial já eram latentes.
Porém, como Monteiro Soares Filho não tinha muito tino para a venda, delegou esta função a um imigrante russo recém-chegado, Carlos Corkisko, que instalou uma espécie de escritório no lugar onde hoje funciona uma das filiais da rede de fast-food Santa Coxinha, bem no Largo de Vila Zelina. Moradores da região, contudo, afirmam que o vendedor era lituano e de ascendência também lituana.Seu sobrenome estava escrito no idioma russo, tendo em vista que, em 1918 a república lituana estava sob domínio russo, seu sobrenome em lituano é Korsiski. Ao que tudo indica, ele foi escolhido como vendedor imobiliário por ser poliglota e poder fazer negócios tanto com russos, quanto com lituanos e imigrantes de origens étnicas nos demais países do Leste Europeu que povoaram a região [2].
A maioria dos imigrantes oriundos do leste europeu como poloneses, húngaros, búlgaros e ucranianos, entre tantas nacionalidades que chegaram ao local, deixaram suas terras natais devido às mazelas provocadas pela Primeira Guerra Mundial e também pela Revolução Bolchevique de 1917 na Rússia que se espalhou por todo leste europeu.[3] Na década de 1940, houve uma segunda leva de imigração de russos e de lituanos quando, em decorrência do domínio soviético na região, muitas pessoas deixaram sua terra natal num movimento migratório forçado dos deslocados de guerra quando chegaram no bairro.[2]
Ao longo da década de 1920 do Século XX, vieram os imigrantes do leste europeu poloneses, húngaros, búlgaros, russos , romenos, lituanos, letos, tchecoeslovacos, ucranianos , estonianos, eslovenos , iugoslavos , bielorrussos adquiriram terrenos e construíram suas casas no loteamento que se encontrava no bairro. Entre eles destacam-se os que vieram da Lituânia e [2]da Rússia cujas comunidades sociais e religiosas são ativas até hoje na região. Ambas se organizaram em associações religiosas, culturais e esportivas e procuraram manter suas raízes, cada qual celebrando sua religião, sua língua e sua cultura.[2]
No local , os imigrantes nstalaram diversos comércios, por exemplo, vendas de secos e molhados, lojas, padarias onde faziam o famoso Pão Preto, também uma contribuição desses povos para à gastronomia paulistana.[4]
No que tange à arte culinária, os imigrantes trouxeram alimentos tradicionais, ainda hoje elaborados pelas rotisseries da região, como Vareniki (em russo), Virtinai (em lituano), Piroghi (em ucraniano), Borsch (sopa de beterraba russa), repolho e pepino curtidos e o arenque defumado. Além disso, mantiveram a tradição do artesanato, onde se destacam as pinturas com motivos ucranianos em porcelana, arte em madeira, ovos pintados e bordados típicos etc.[5]
Quando se iniciou o bairro e os imigrantes começaram a se mudar, muitos sentiram a necessidade da construção de um lugar para que todos tivessem um apoio espiritual.
Enquanto, em 1931,foi construída a primeira igreja ortodoxa russa de São Paulo, em terreno doado pela família Giacolini, na região que hoje é conhecida como Vila Zelina, em 1934 Cláudio Monteiro Soares Filho fez a doação de um terreno à Comunidade Lituana Católica Romana de São José. Com a ajuda de toda a comunidade, a igreja foi construída em tempo recorde, em apenas 2 anos[2]. Além do terreno, Monteiro Soares Filho doou parte de seu lote central e mais 80 mil tijolos para que a comunidade, em sua maioria católica lituana, construísse a Igreja. Anteriormente a esta época, haviam sido instaladas a Igreja Batista Boas Novas e a Igreja Ortodoxa Vila Zelina, ambas fundadas por famílias russas.[6]
Ainda sobre a construção da Igreja São José de Vila Zelina, que foi a primeira igreja católica romana lituana no bairro, há a informação de que foi construída em 1936 por Augusto Arruda Botelho em terras doadas pela senhora Zenóbia Alvarenga Monteiro Soares e pelo Coronel José Pires de Andrade, que havia sido o loteador de parte da Vila Zelina, entre outros bairros de São Paulo.[8] Antes da Igreja São José de Vila Zelina já constatou-se a presença de Igreja Batista Boas Novas fundada pela Comunidade Russa e Eslava da época.
Nesta região temos atualmente[quando?] três igrejas ortodoxas russas(sendo uma delas do rito antigo) e na década de 1940 a 1950 havia uma quarta igreja Ortodoxa Russa na esquina de Rua Barão de Juparaná com a Avenida Zelina, fechada durante o auge da ditadura militar, por associação dos russos (soviéticos, à época) como o Comunismo da extinta URSS e da Cortina de Ferro. Na Rua Pitinga existe também uma Igreja Evangèlica (Assembléia de Deus Russa) cuja família fundadora fora do célebre Roberto Minczuk maestro de ascendência ucraniana.
Ao longo da avenida principal do bairro e nas proximidades dessa avenida, a Av.Zelina, há marcas da presença lituana na região nos nomes de lugares e nos nomes dos comércios. Há, por exemplos, a "rua Meru" que presta homenagem a um rio lituano a imobiliária Lituânia ee a imobiliária Kaunas, cujo nome homenageia uma importante cidade lituana.[2] Próximo ao largo há um bar de temática lituana e, recentemente, uma pizzaria com receitas da culinária russa também surgiu.
Atualidade
Muitos moradores ainda guardam tradições antigas de seus países de origem em diversos aspectos. Muitas residências e principalmente o comércio estão ao longo da principal avenida do bairro, a Avenida Zelina.
No dia 27 de outubro comemora-se anualmente o aniversário de fundação do Bairro de Vila Zelina. Nesse dia comemora-se também o dia do Imigrante Leste Europeu, em homenagem a esta região leste européia de Vila Prudente composta por Vila Bela, Vila Alpina, Quinta da Paineira, Jardim Avelino, Vila Lúcia, Vila Zelina e Parque Vila Prudente.
Mensalmente a Associação dos Moradores , Comerciantes, Empresários e Amigos do Bairro de Vila Zelina e adjacências - AMOVIZA, realiza a Feira Cultural Leste Européia de São Paulo onde são ofertados produtos artesanais da região e culinária típica dos países do leste europeu além de oficinas culturais onde uma delas realizada próximo a Páscoa é a tradição da pintura dos ovos de Páscoa que é uma tradição dos povos do leste europeu. A Profa. Márcia Tuskenis há anos vem realizando voluntariamente oficinas gratuítas abertas ao público de pintura de ovos com motivos leste europeus durante esta edição pascal da Feira.
No centro da Vila Zelina está a Praça República Lituana, onde há um monumento em homenagem à independência do país em 1918, quando se desvencilhou do domínio russo. O bairro possui ainda a Praça Imigrante do Leste Europeu, localizada entre a R.Dr. Deodato Ferreira Leite / R. Ciclames e a Praça Pushkin em homenagem ao célebre escritor e poeta russo Alexander Sergueyevitch Pushkin, as quais homenageiam as treze comunidades de imigrantes dos países do leste europeu como lituanos, ucranianos, bielorrussos, húngaros, búlgaros, croatas, eslovenos, estonianos, tchecos, russos, letões, poloneses e romenos que ajudaram a colonizar o bairro. Convém lembrar que húngaros e romenos, apesar de fazerem parte do antigo Leste Europeu, não podem ser considerados povos eslavos por terem outras origens, como no caso da Romênia, a latina. Já a Hungria tem como povo originário o magiar. Seria como se chamássemos os letões e lituanos de escandinavos por causa da localização destas repúblicas bálticas ser no norte da Europa, por exemplo, mesmo sabendo que a Estônia (república báltica) possui laços culturais com a vizinha Finlândia. [
Fonte: AMOVIZA , WIKIPEDIA
segunda-feira, 29 de outubro de 2018
Ministro da Agricultura Demétrio Ribeiro-Rua da Água Rasa
Wikipedia
RUA DEMÉTRIO RIBEIRO
Demetrio Nunes Ribeiro nasceu em Alegrete, no Rio Grande do Sul.
Formou-se em engenharia pela Politécnica do Rio de Janeiro. Foi diretor da
Escola Normal de Porto Alegre e fez parte do Governo Provisório, em 1889, com
Deodoro da Fonseca, Benjamim Constant, Rui Barbosa, Quintino Bocaiuva e outros
gerindo a pasta da Agricultura. Durante longos anos redigiu a
"Federação", grande jornal de sua terra. Foi por sugestão sua que se
firmou na Constituição de 1891 o princípio da separação da Igreja e do Estado.
A separação da Igreja e do Estado é anterior ao ante-projeto da Constituição de
91. A separação foi feita pelo decreto nº 119A, de 07 de janeiro de 1890,
decreto redigido por Rui Barbosa com a colaboração do célebre bispo D. Macedo
Costa. De Demetrio, é a ampliação liberal que vingou na Constituição, revogando
os artigos 5º, do decreto de 07 de janeiro, e 3º do decreto de 22 de junho de
1890, que regulavam o direito de a Igreja adquirir bens e administrá-los sob os
"limites postos pelas leis concernentes à propriedade de mão-morta".
Faleceu no Rio de Janeiro, com 76 anos de idade em 1932.
MAIS INFORMAÇÕES
Nomes Anteriores:
Estrada do Caaguassu
Descrição Técnica:
Começa na Av. Álvaro Ramos e Termina na Rua Coelho Lisboa - B. Vl. Gomes
Cardim. DP Belenzinho.
CADLOG:
05.784-3
Oficialização:
ATO nº: 294 de 07/01/1932
Dicionariode ruasprefeitura.sp.gov.brterça-feira, 23 de outubro de 2018
quarta-feira, 3 de outubro de 2018
segunda-feira, 1 de outubro de 2018
quarta-feira, 26 de setembro de 2018
Escritor Sergipano Tobias Barreto - Mooca- Foto e Biografia
RUA TOBIAS BARRETO
Distrito: Mooca
O escritor Tobias Barreto de Menezes, nasceu em Sergipe, em 07 de junho
de 1839. Fez seus primeiros estudos na terra natal, ingressando no Seminário da
Bahia. Deixando, porém, o seminário, matriculou-se na Faculdade de Direito do
Recife, onde se diplomou em 1869. Mediante concurso, alcançou a nomeação para
lente da Faculdade, lecionando Filosofia do Direito, Direito Público e Direito
Comercial. Profundo conhecedor da língua alemã e admirador dessa cultura, que
para ele era a melhor do mundo, publicou dois livros nesse idioma e de suas
obras destacam-se: "Estudos de Filosofia e Crítica", "Questões
Vigentes de Filosofia e de Direito" e "Discursos e Polêmicas".
Fazia, também, poesias, e tão fascinantes na forma que o exigente Silvio Romero
escreveu: "É um dos maiores poetas que o Brasil tem possuido". Institulou
uma das coletâneas de versos: "Dias e noites". Muito querido dos
estudantes, passava por eles aflitos e hora de exame e sorria: "Minha
norma é nunca reprovar". De fato, para agradar a seus alunos, lutava com a
propria Congregação da Faculdade. Inteligência realmente superior, com a
capacidade de dominar os assuntos mais diversos desde a música até a filosofia.
Faleceu em Recife, em 27 de junho de 1889.
Logradouro oficializado através do Decreto nº 17.942 de 26 de abril de 1982.
Cadlog: 19.018-7.
Faleceu em Recife, em 27 de junho de 1889.
Logradouro oficializado através do Decreto nº 17.942 de 26 de abril de 1982.
Cadlog: 19.018-7.
MAIS INFORMAÇÕES
Nomes Anteriores:
Rua do Mesmo Nome
Descrição Técnica:
Começa na Rua da Moóca, e termina na Rua Padre Adelino. B. Belém. Setor:
31 e 29. Subdistrito Belenzinho e Alto da Moóca.
CADLOG:
19.018-7
Oficialização:
DECRETO nº: 17.942 de 26/04/1982
Legislações anteriores:
Ato nº 554, de 3 de março de 1913 ,
Lei nº 1.999, de 22 de julho de 1916.
Ato nº 554, de 3 de março de 1913 ,
Lei nº 1.999, de 22 de julho de 1916.
fonte:dicionarioderuas.prefeitura.sp.gov.br
foto : GOOGLEMAPS
domingo, 23 de setembro de 2018
Biografia do jogador de futebol Friedenreich
Biografia
A lenda construída em torno da memória histórica do célebre atleta mestiço afirmou com frequência que ele era filho de um rico comerciante alemão com uma professora negra brasileira.[2][3][4][5]
Na realidade, Arthur pertencia a uma família de funcionários públicos subalternos. Era filho de um funcionário público oriundo de Blumenau, chamado Oscar Friedenreich. O avô do jogador, Karl Wilhelm Friedenreich, nascido na Alemanha, era um veterinário e naturalista amador, que ocupou o cargo de delegado de polícia na cidade catarinense. Karl se transferiu com a família para São Paulo para assumir a função de naturalista assistente no Museu do Ipirangaem 1891. Como entomologista, Karl pesquisava para a secretaria da agricultura as pragas que atacavam lavouras.[6][7]
Esse contato facilitou uma colocação para o filho, Oscar, no funcionalismo público como desenhista técnico do departamento de obras, subordinado à mesma secretaria.[8] Oscar desenhava plantas de agrimensura e projetos para edificações públicas, por isso às vezes foi citado como “arquiteto”. Essa foi a única ocupação profissional do pai de Arthur Friedenreich ao longo de toda a vida, logo ele era oriundo de uma família de funcionários em setores dos serviços que na época se expandiam, perfil comum entre as camadas médias urbanas.[9]
Já a mãe do jogador, Mathilde de Moraes e Silva, era professora de primeiras letras em escolas públicas, formada pela Escola Normal em 1879, bem antes de conhecer Oscar.[10]É provável que o equívoco de identificar Mathilde, uma mulher negra com marido branco, como sendo lavadeira e esposa de um estrangeiro rico tenha se originado para justificar a presença de um jogador mestiço no Club Athlético Paulistano, equipe ligada à elite fazendeira paulistana.[9]
Carreira
Primeiros anos
Jogador de futebol paulista, "Fried" começa a jogar futebol ainda adolescente na cidade de São Paulo, nos clubes Germânia (atual Pinheiros), Mackenzie, Ypiranga e o Paulistano, que hoje são apenas clubes sociais e já não atuam no futebol profissional. Começa a se destacar pela imaginação, técnica, estilo e pela capacidade de improvisar. O fato de ser descendente de alemães ajudou Friedenreich na carreira.
O auge
A sua posição de origem foi a de centroavante. "El Tigre" acabou introduzindo novas jogadas no ainda recente futebol brasileiro, na época ainda amador, como o drible curto, o chute de efeito e a finta de corpo. Foi campeão paulista em diversas oportunidades pelo clube Paulistano. Também atuou pelo São Paulo da Floresta,[11][12] conquistando mais um campeonato paulista em 1931. O time do São Paulo campeão naquele ano ficou conhecido por "Esquadrão de Aço", e era formado por Nestor; Clodô e Bartô; Mílton, Bino e Fabio; Luizinho, Siriri, Araken Patusca e Junqueirinha. Pelo São Paulo FC marcou 103 gols em 125 jogos, é o 18º maior artilheiro do clube e tem uma das melhores medias, 0,82 gol por jogo.[13]
Depois de ter jogado em 1917 no Flamengo Friedenreich volta ao Rio na década de 30 para de novo jogar pelo clube.
Era considerado pelos cronistas da época um jogador inteligente dentro de campo. Friedenreich talvez tenha sido o jogador mais objetivo e um dos mais corajosos de sua época. Parecia conhecer todos os segredos do futebol e sabia quando e como ia marcar um gol.
Uma excursão do Paulistano à Europa em 1925, deu a ele a chance de participar de um marco histórico do futebol do país. No dia 15 de março, pela primeira vez, um time brasileiro jogava no exterior. Ele comandou a goleada de 7 a 2 na França, que deu início a uma série de outras vitórias. E é apelidado de "roi du football" (rei do futebol). Voltou da Europa como um dos "melhores do mundo", depois de vencer, pelo Paulistano, nove dos dez jogos disputados. Um de seus mais incríveis feitos, ocorrido em 1928, foi a marca de sete gols numa única partida contra o União da Lapa, batendo o recorde da época. Ele jogava pelo Paulistano e o resultado final foi de 9 a 0, no dia 16 de setembro; a curiosidade fica por conta do pênalti perdido por Fried[14]. Outra curiosidade é quem em 30 de janeiro de 1930 ele jogou no Combinado Corinthians/Palestra Itália que goleou o Tucuman da Argentina por 5x2, como não atuava por nenhuma das duas equipes e o clube que havia fundado cinco dias antes, o São Paulo, ainda não estava oficialmente registrado para atuar, nessa partida ele atuou como jogador do Corinthians. Encerrou a carreira no Flamengo, em julho de 1935, aos 43 anos de idade.
Friedenreich e a Revolução de 32
Em 1932, assim que iniciou o conflito entre paulistas e o governo de Getúlio Vargas, Friedenreich fez uma breve pausa em sua vitoriosa carreira e se alistou no exército paulista. Começou como sargento e chegou até o posto de tenente, saindo do conflito como herói. Comandou uma divisão de 800 desportistas, num clima descrito por ele mesmo como tenso, porém de extrema camaradagem. Além da participação ativa no campo de guerra, também doou medalhas de ouro e troféus para arrecadar dinheiro na causa dos paulistas.[15]
Últimos anos de vida
Após a Revolução de 32 jogou futebol por mais três anos. Também foi contra a profissionalização do futebol no país. A partir dos anos 30, o futebol passou a caminhar rumo ao profissionalismo. A ideia não agradou Friedenreich, que recusou proposta do Flamengo, seu último clube, de continuar atuando, e abandonou os gramados após fazer sua última partida no dia 21 de julho de 1935. Passou a trabalhar numa companhia de bebidas, por onde se aposentou. Viveu numa casa cedida pelo São Paulo até morrer em 6 de setembro de 1969.[16]
Seleção Brasileira
Sua estreia na seleção se deu no ano de 1914 em um amistoso contra a Seleção Argentina, quando o escrete brasileiro perdeu por 3 a 0. Friedenreich fez pela seleção principal 23 jogos e marcou 10 gols. No ano de 1914 ganhou o primeiro título do Brasil na história: a Copa Roca, taça amistosa realizada para melhorar as relações diplomáticas entre Brasil e Argentina. Outras conquistas importantes que conseguiu foram os sul-americanos de 1919, marcando o gol do título na prorrogação contra os uruguaios, e 1922, primeiras conquistas relevantes da Seleção Brasileira. O choro "Um a Zero" - de Benedito Lacerda, Pixinguinha e Nelson Ângelo - foi composto em homenagem ao gol de Fried contra o Uruguai na final de 1919. Uma atitude infeliz do presidente da Liga Paulista, Elpídio de Paiva Azevedo, causou uma das maiores decepções de Friedenreich na carreira. Ao saber que a comissão técnica da Seleção não teria nenhum paulista, o dirigente impediu a ida dos jogadores do estado para a Copa do Mundo, no Uruguai em 1930. Assim, "El Tigre" encerrou a carreira sem sentir o sabor de disputar um Mundial.
Polêmica na quantidade de gols
A polêmica em relação aos gols de "El Tigre"[nota 1] se deve à soma de um erro com uma falta de critério por parte do Jornalista Adriano Neiva da Motta e Silva, o De Vaney. Acontece que o "velho Oscar", pai de Fried, começou a anotar em pequenos cadernos todos os gols marcados pelo filho desde que começou a atuar. Em 1918, o atacante confiou a tarefa a um colega do Paulistano, o center-forward(centroavante) Mário de Andrada, que seguiu a trajetória do craque por mais 17 anos, registrando detalhes das partidas até o encerramento da carreira de Fried, em 21 de julho de 1935, quando ele vestiu a camisa do Clube de Regatas do Flamengo (mas não marcou gols) num 2 a 2 contra o Fluminense. A lenda ganhou consistência em 1962. Naquele ano, Mário de Andrada disse a De Vaney que tinha as fichas de todos os jogos de Fried, podendo provar que o craque atuara em 1.329 partidas, marcando 1.239 gols. Andrada, porém, morreu antes de mostrar as fichas a De Vaney. Mesmo sem nunca comprovar esses dados, De Vaney resolveu divulgá-los, mas erroneamente inverteu o número de gols para 1.329.[17] A estatística, no entanto, começou a rodar o mundo, e ainda por cima na forma errada. No livro Gigantes do Futebol Brasileiro, de Marcos de Castro e João Máximo, de 1965, consta que Fried marcou 1.329 gols. Outros livros e até enciclopédias referendaram o registro. A FIFA, entidade máxima do futebol, chegou a "oficializar" os números, até que enfim, Alexandre da Costa conferiu os registros de todos os jogos de Fried em pelo menos dois jornais, "Correio Paulistano" e "O Estado de S. Paulo", e chegou a dois números surpreendentes: 554 gols em 561 partidas. "Não quis destruir o mito", jura o autor de O Tigre do Futebol. "Adoro o Fried. Apenas quis esclarecer essa questão". O problema é que não esclareceu completamente. Em Fried Versus Pelé (Orlando Duarte e Severino Filho), publicado semanas depois de O Tigre do Futebol, o jornalista Severino Filho chega a outros números: 558 gols em 562 partidas. "Não há levantamento estatístico que não possa ser melhorado", escreve o autor de O Tigre do Futebol. É verdade. Mesmo nos dias de hoje, com mais recursos disponíveis, as discrepâncias prosseguem até por três razões importantes, a primeira é que muitos dos jogos encontrados não possuem o placar e consequentemente quem marcou os gols o que deixa em aberto se Friedenreich poderia ou não ter marcado diversos gols nestas partidas, a segunda é que em uma época de futebol claramente amador as partidas eram, às vezes, diárias e com tempo de duração diferente, como partidas de torneio início que eram em média de vinte minutos e a terceira é que Friedenreich jogou muitas partidas por "combinados" de duas ou mais equipes, estaduais e nacionais, de amigos como a seleção de ex-alunos do Mackenzie em 03/06/30 ou dos jogadores Jorge Tutu Miranda e Jacaré e até, algo comum na época, divisões por conotações étnicas como nas três partidas em que fez pelo "Combinado dos brancos" contra o "Combinado dos pretos" em 1927 e 1928 assim muitas destas partidas podem nunca terem sido registradas, como por exemplo na derrota do Combinado Jacaré contra o Hespanha por 3x2 onde os dois gols da partida não tem registro de quem os marcou, sendo possível ambos terem sido de Friedenreich, fatos como estes tornam a possibilidade dos gols e partidas serem maiores que as encontradas.
fonte wikipedia
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