quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

PADRE DAMIÃO

Padre Damião Kleverkamp nasceu em Deventor, Holanda, em 06 de agosto de 1896. Chegou ao Brasil no ano de 1927, logo construiu a Igreja Matriz de Patrocínio no Oeste de Minas. Foi fundador da Escola Apostólica "Cristo Rei", em Ferraz de Vasconcelos. Em 1939 foi empossado como fundador e primeiro vigário da paróquia de Santo Emídio em Vila Prudente. Em 1940 fundou o Círculo Operário de Vila Prudente. Foi um modelo de virtude e piedade, particularmente com a classe desprotegida. Faleceu no Rio de Janeiro em 15 de abril de 1947. 
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segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

BEATIFICAÇÃO DA MADRE ASSUNTA MARCHETTI


Aproxima-se a beatificação de Madre Assunta Marchetti, marcada para o dia 25 de outubro, às 10h, na Catedral Metropolitana de São Paulo. É um fato extraordinário, que não acontece todos os dias entre nós! Por isso, a movimentação para deixar tudo pronto é grande e a expectativa vai aumentando…

Madre Assunta é cofundadora das Missionárias de São Carlos Borromeu, também conhecidas como Irmãs Carlistas, ou Scalabrinianas; elas se dedicam aos migrantes, conforme o carisma recebido do bispo de Piacenza (Itália), João Batista Scalabrini, fundador da Congregação dos Missionários de São Carlos Borromeu, os Carlistas.

Madre Assunta nasceu na Itália, em 15 de agosto de 1871, na localidade de Lombrici, município de Camaiore; a comunidade fica na Diocese de Lucca, Toscana. Em 1895, veio ao Brasil, acompanhando sua mãe e seu irmão, o jovem Padre José Marchetti, junto com algumas companheiras, que também nutriam o desejo missionário de acompanhar os imigrantes italianos no Brasil. Passou breves períodos no interior do Estado de São Paulo e no Rio Grande do Sul.

Mas foi em São Paulo que ela viveu mais longamente e se dedicou a uma intensa ação caritativa voltada, sobretudo, aos imigrantes, aos doentes e às crianças órfãs ou em situação de pobreza. Atuou longamente no Orfanato Cristóvão Colombo, da Vila Prudente, perto da igreja de São Carlos Borromeu. Com as companheiras e a mãe, consolidou a Congregação das Missionárias Scalabrinianas, que continuaram o seu ideal de dedicação aos migrantes e aos pobres. A Congregação hoje está presente em vários Estados do Brasil e também em outros países.

Madre Assunta faleceu em 1º de julho de 1948 e seu túmulo está na Vila Prudente, no local onde viveu e trabalhou. O processo de beatificação, introduzido em 1987 pela própria Congregação das Missionárias Scalabrinianas, na Arquidiocese de São Paulo, destaca sua grande caridade e dedicação ao próximo, seu generoso espírito missionário e o testemunho de uma vida consagrada inteiramente ao serviço do reino de Deus.

Padre José Marchetti, seu irmão, faleceu muito jovem e com pouco tempo de trabalho missionário no Brasil. Também ele viveu intensamente o serviço aos pobres e doentes, em São Paulo, acabando por contrair a febre tifóide, que lhe ceifou a vida. Seu corpo está sepultado no Ipiranga, na igreja do Orfanato Cristóvão Colombo, por ele fundado. A causa de sua beatificação também está em andamento.

A beatificação de Madre Assunta é motivo de alegria não apenas para os membros da Congregação fundada com a sua colaboração, mas para toda a Igreja. De fato, os cristãos beatificados ou canonizados são o belo fruto da missão e da vida da Igreja; eles realizaram de maneira extraordinária a vocação à santidade, que é de todos; são os grandes cristãos, os católicos exemplares, em cuja vida o Evangelho produziu frutos abundantes.

Pela beatificação e a canonização, a Igreja reconhece as virtudes extraordinárias e, muitas vezes, heróicas desses seus filhos, que podem ser imitados como verdadeiros “mestres” de vida cristã, pelo exemplo que deixaram e, muitas vezes, também, pelos seus escritos. Os santos e bem-aventurados, junto de Deus, formam a Igreja celeste, para aonde também nós estamos encaminhados.

A beatificação, no dia 25 de outubro, será presidida pelo Cardeal Ângelo Amato, Prefeito da Congregação das Causas dos Santos. Presente também estará o bispo de Lucca e um grupo de pessoas da comunidade de Camaiore. Muitos bispos, sacerdotes e religiosos participarão da celebração e caravanas de diversos lugares do Brasil já estão inscritas.

É pela segunda vez que uma beatificação é realizada na Catedral da Sé de São Paulo. A primeira, em 2006, foi a do bem-aventurado Padre Mariano de la Mata, um frade Agostiniano que viveu na Paróquia Santo Agostinho, na Liberdade. Para a Arquidiocese de São Paulo, isso é motivo de alegria e uma graça muito especial. Além de Madre Assunta e Padre Mariano, viveram em São Paulo, boa parte de sua vida, também São José de Anchieta, Santa Paulina e Santo Antônio de Santana Galvão.

O testemunho dos santos edifica a Igreja. Foram pessoas humanas como nós e viveram num determinado período da história; não se trata de mitos criados pela fantasia. Eles enfrentaram os problemas e as contradições do seu tempo, foram fiéis a Cristo e à Igreja, cristãos exemplares e cidadãos dignos. Os santos enobrecem nossa comunidade, estão perto de Deus e continuam perto de nós.


Artigo publicado no Jornal O São Paulo, Edição 3019 – 18 a 23 de setembro de 2014


Arcebispo de São Paulo


RUA ORFANATO


Denominação de origem popular. Lembra a existencia no local do estabelecimento destinado ao recolhimento de orfãos. Conhecido geralmente por Orfanato.Atualmente há um monumento e o museu em homenagem a Madre Assunta Marchetti na Rua Orfanato.
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terça-feira, 22 de dezembro de 2015

FOTO DA PLANTA DA VILA PRUDENTE E OS IRMÃOS FALCHI

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IRMÃOS FALCHI E A FUNDAÇÃO DA VILA PRUDENTE

Em 1829, o comerciante João Pedroso, dono de extensas áreas de Vila Prudente, utilizava as terras para pastos e cultivo de frutas. O terreno do comerciante correspondia às áreas conhecidas hoje como Vila Ema, Vila Diva, Vila Guarani, Vila Zelina, Vila Bela, Jardim Independência, Vila Alpina, Parque São Lucas, Parque Santa Madalena, Fazenda da Juta, Vila Industrial e Jardim Guairaca. Após a morte do comerciante, o herdeiro Antônio Pedroso, e sua esposa Martinha Maria, passaram a administrar as terras do pai.

Em 1870, pouco mais da metade do que é hoje a Vila Prudente, Mooca e Belenzinho, pertenciam a Martinha Maria, já viúva na época. Vinte anos depois, ela venderia suas terras - conhecidas como Campo Grande - a três irmãos, imigrantes italianos, que transformariam o grande terreno em uma próspera vila industrial, a Fábrica de Chocolates e Confeitos Falchi, com loteamentos para moradia de operários.

A fundação de Vila Prudente acontece em 4 de outubro de 1890. Foi neste ano que os irmãos Emídio, Panfílio e Bernardino Falchi, com auxílio do financista Serafim Corso, compraram a gleba de terra dos Pedroso e instalaram a primeira indústria da região, a Fábrica de Chocolates Falchi. Os Falchi tinham a pretensão de lotear e realizar outros negócios no grande terreno adquirido.

Assim, fundaram a Vila Prudente, novo bairro da zona Leste de São Paulo. A princípio o empreendimento dos três irmãos parecia uma investida audaciosa demais numa região com pouca mão-de-obra. Mas os Falchi não erraram ao investir na região.

O operariado da fábrica de chocolates foi constituído basicamente de imigrantes italianos, que vieram das regiões da Mooca, Ipiranga e Brás. Além disso, os irmãos promoviam mutirões para construção de moradias operárias no entorno da fábrica. Emprego e moradia, essa combinação fez com que se iniciasse um processo acelerado de povoamento da Vila Prudente.

A fábrica dos Falchi impulsionou o desenvolvimento industrial e comercial da região. No início do século XX, depois da fábrica de chocolates, vieram outras importantes indústrias, como a Cerâmica Vila Prudente, a Indústria de Louças Zappi, a Manufatura de Chapéus Oriente e a Fábrica Paulista de Papel e Papelão. De uma região quase deserta do final do século XIX, a Vila Prudente
Com a implantação de indústrias de papelão, cerâmica, louças e tecelagem, o sistema de transporte evoluiu, através dos ônibus e bondes, assim como os recursos de lazer.

Em 1923, Vila Prudente ganha autonomia política, pois até então era subordinada ao Ipiranga. Paralelamente ao desenvolvimento dos bairros, vão surgindo também os problemas característicos das grandes metrópoles, como a formação da Favela de Vila Prudente, em 1940, composta basicamente por migrantes e trabalhadores da construção civil.

Com a inauguração da então Administração Regional de Vila Prudente (AR/VP), em 1973, o acesso dos moradores locais ao poder público municipal fica facilitado.

Texto: Elizabeth Florido - assessora de Imprensa da Subprefeitura de Vila Prudente / Sapopemba, com pesquisa de Thais Ernandes Gonçalves e Rodrigo Gomes de Carvalho - estagiários

Fontes de consulta:
- O bairro de Vila Prudente - "O gigante paulistano" - Sua história, sua gente - de Mário Ronco Filho e Gilberto Mauerberg
- Arquivo de jornais da Folha de V. Prudente
- São Paulo, uma cidade em transformação - Secretaria de Coordenação das Subprefeituras

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

FAZENDA DE SECUNDINO DOMINGUEZ

Eu achei uma matéria no Diário Oficial sobre a Fazenda do Secundino Dominguez fica onde é a Subprefeitura V. Prudente na Av. do Oratório.

  
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sábado, 5 de dezembro de 2015

SECUNDINO DOMINGUEZ-FUNDADOR DA VILA SANTA CLARA

RUA SECUNDINO DOMINGUES


O nome acima foi alterado pelo Decreto 15.635, de 17 de janeiro de 1979. Secundino Dominguez, espanhol, nasceu em 20 de agosto de 1878, na Província de Orenco. Pertencia a uma família abastada, mas dotado de espírito aventureiro, mesmo antes de atingir a idade de 18 anos, abandonou sua pátria de origem, viajando para todos os países europeus. Mas, insatisfeito veio para a América indo primeiro para a Argentina, depois para o Brasil, onde ficou impressionado com a grandeza desta Pátria e hospitalidade do povo, resolveu ficar em São Paulo, naquela época, uma cidade provinciana de futuro bastante promissor, e fixou residência na rua Couto de Magalhães. Foi o fundador da Vila Santa Clara, cujo nome é uma homenagem a sua mulher Clara Then Dominguez. Faleceu no dia 06 de janeiro de 1933. 
FONTE: DICIONARIODAS RUAS.PREFEITURA.SP.GOV.BR

sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

VICTOR NOTHMANN - FUNDADOR DA V.EMA

ALAMEDA NOTHMANN

Victor Nothmann foi um dos muitos alemães que, radicado entre nós, prestaram excelentes serviços ao progresso de São Paulo. Nothmann e Frederico Glette ao lado de outros empreendedores transformaram o antigo Campo Redondo no atual bairro dos Campos Elíseos.
  fonte:dicionariodas ruas.prefeitura. sp.gov.br


quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

PÇA EMMA NOTHMANN E A ORIGEM DA VILA EMA

PRAÇA EMMA NOTHMANN
Este logradouro nome tradição muito antiga já havia uma denominação como Emma Nothmann, nome da mulher do fundador do bairro de Vila Ema, o Sr. Victor Nothmann. O local já era conhecido como Largo Emma Nothmann há mais de cem anos, desde 1893, quando foi feito o loteamento que deu origem ao bairro, tendo o pioneiro fundador reservado o nome do referido espaço para ali prestar uma homenagem a sua mulher. Nome oficializado pelo Decreto nº 39.810, de 06/09/2000. O Processo administrativo nº 1995.0.008.718-9 é o que oficializa o nome. Legislação anterior: Decreto nº 27.277, de 08 de novembro de 1988. Lei nº 11.874, de 21.09.95 - Proc. 59.002.116-95*62. Projeto de Lei nº 375/95, do Vereador Archbaldo Zancra. PROCESSO 10.005.822.86*57
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